Agrupamentos

Sinfonietta de Ponta Delgada

A Sinfonietta de Ponta Delgada ocupa o lugar principal do projeto orquestral profissional da Quadrivium - Associação Artística, tendo surgido em resposta à necessidade local de se criar um agrupamento sinfónico de estrutura profissional, com atividade regular. Na génese da sua formação está o intuito de promover a execução da música sinfónica, procurando-se também dar uma resposta aos músicos que prosseguiram estudos musicais fora do arquipélago, proporcionando-lhes um espaço para desenvolverem a sua atividade artística.

A sua estreia aconteceu no Teatro Micaelense em 2011. Subiu novamente ao palco do Teatro em Janeiro de 2012 acompanhando o violinista Daniel Garlitsky, num concerto comentado por Gabriela Canavilhas. Ao longo dos anos seguintes a Sinfonietta de Ponta Delgada intensificou a sua atividade, tendo tido a oportunidade de trabalhar com solistas como Miguel Ivo Cruz, Sara Afonso, Ricardo Torres, Ana Sêrro, Liliana Sebastião, André Gaio Pereira, António Rosado, Varoujan Bartikian e Bin Chao, e com maestros como César Viana, João Afonso Cerqueira, Marco Ferreira, Tiago Oliveira, José Eduardo Gomes, Filipe Cunha, Jan Milosz Zarzycki e Santiago Otero Vela.

A direção artística e musical está, desde a sua fundação, a cargo de Amâncio Cabral, sendo maestro convidado principal Jean Sebastien Béreau. Colabora regularmente diversas associações musicais ou agentes culturais locais, como é o caso da Vox Cordis – Associação Musical, do Coral de S. José ou do Estúdio de Dança de Ana Cymbron. Sob a direção artística de Amâncio Cabral realizou concertos com solistas açorianos como Raquel Machado, Amadeu de Resendes, Lívio Dias, Hugo Araújo, Ana Oliveira, Rui Piques e Diana Vieira, e músicos residentes como Natália Zhilkina e Svetlana Pascoal, e nos quais se estrearam ou se executaram obras de compositores como Sara Ross, João Costa, Rogério Medeiros, Antero Ávila, Ângela Ponte, Hélder Bettencourt e Pedro Teixeira da Silva.

Integrou a Temporada Artística 2015 e 2016 da Direção Regional da Cultura. Em Outubro de 2015 estreou-se em contexto operático, no Coliseu Micaelense, com a apresentação de Rita, de G. Donizetti, autor revisitado no ano de 2017 com a apresentação da ópera Don Pasquale. Seguiram-se, em 2018, Don Giovanni, de Mozart, em 2019, Cavalleria Rusticana de P. Mascagni, e em 2022, Orfeo ed Euridice de W. C. Gluck, sempre com direção musical de Amâncio Cabral.

Orquestra vocacionada para a exploração de repertório sinfónico diversificado, quer em termos estilísticos, quer temporais, tem incluída, no seu repertório, a integral das sinfonias de L. Van Beethoven, bem como as congêneres mais representativas de autores com J. Haydn, W. A. Mozart, ou F. Schubert.

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Quarteto Quadrivium

O Quarteto Quadrivium, agrupamento tutelado pela Quadrivium - Associação Artística, estreou-se em 2017 como grupo de câmara residente da associação que o acolhe. Constituído por membros músicos da associação, o Quarteto Quadrivium prevê também promover a integração de músicos mais jovens, numa perspetiva formativa e colaborativa.

À semelhança de outros agrupamentos da Quadrivium, na sua génese está o intuito de promover a execução da música de câmara, contribuindo para a sua divulgação. Procura-se delinear o seu repertório pela escolha de obras contrastantes de várias épocas, estéticas e estilos, incluindo também, mas não exclusivamente, repertório português escrito para esta formação.

Tem vindo a apresentar-se em diversas ilhas dos Açores, sendo de destacar a presença regular na iniciativa Noites de Verão, em Ponta Delgada e no Festival The Music World, promovido pela Vox Cordis - Associação Musical, ou os concertos realizados no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, na Biblioteca Municipal de Vila do Porto, em Santa Maria e na Igreja de São Mateus, na Graciosa. Na temporada de 2023, o quarteto deslocou-se, pela primeira vez, ao continente português, com concertos em Braga, Belmonte e Seia. Em regime de formação em contexto de trabalho, partilharam uma semana com o Quarteto de Cordas de Matosinhos. Em 2024 apresentaram-se em Lisboa e Málaga.

O Quarteto Quadrivium é constituído pelos seguintes músicos:

Ana Oliveira - violino;

Filipa Gomes - violino;

Beatriz Teves - viola;

Margarida Almeida - violoncelo.

Quarteto Quadrivium
Quarteto Quadrivium
ArQuinteto

O quinteto de sopros ArQuinteto é formado por músicos profissionais da Sinfonietta de Ponta Delgada, residentes na Região Autónoma dos Açores, os quais também se apresentam publicamente em diversos outros projetos. Constituído em 2015, teve como intuito o colmatar da falta deste tipo de agrupamento na região, bem como corresponder ao interesse dos seus elementos pelo desenvolvimento da música de câmara para este tipo de grupo. Até ao momento, apresentou-se na Igreja do Colégio, na Igreja de Santo André, na Igreja de S. Sebastião e na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Ponta Delgada, na ilha das Flores no âmbito da Temporada Artística 2016, no Festival “The Music World”, em parceria com a Vox Cordis – Associação Musical, nos anos de 2016 e 2017, e nas temporadas de música de câmara da Quadrivium, com concertos nas freguesias dos Mosteiros, S. Vicente, Maia, Lomba da Maia, S. José, bem como em Vila do Porto e Vila do Nordeste. Apresenta-se, regularmente na iniciativa Noites de Verão, em Ponta Delgada.

Já se apresentaram em concertos na ilha de Santa Maria, na Biblioteca de Vila do Porto e na ilha Terceira, no Museu de Angra do Heroísmo.

O ArQuinteto procura não se restringir à música erudita escrita para esta formação, mas, tendo em conta a riqueza tímbrica do agrupamento, dar a conhecer tanto o seu repertório tradicional como a multiplicidade de arranjos que para este agrupamento foi e é escrita. Assume ainda, e a partir do ano de 2021, a estreia de obras compostas especificamente para o ArQuinteto.

O ArQuinteto é constituído pelos seguintes músicos:

Lívio Dias – oboé e direção artística;

Henrique Andrade – flauta;

João Rosado – clarinete;

Goreti Martins – trompa;

Válter Medeiros – fagote.

ArQuinteto
ArQuinteto
Atlantic Brass Five

O Atlantic Brass Five é um quinteto de metais que passou a integrar o elenco de agrupamentos de música de câmara da Quadrivium – Associação Artística no final de 2019. Na sua gênese, está a intenção de trabalhar o repertório tradicional para este tipo de grupo, mas também uma vontade de explorar o repertório menos convencional, de distintas sonoridades.

Agrupamento de grande versatilidade, apresentou-se, no decorrer de 2020, em transmissão televisiva, por ocasião das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, e em espaço virtual, com transmissões na PDLTV, e nos canais da Quadrivium e da Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Desde a sua formação tem-se apresentado com regularidade por toda a ilha de São Miguel.

O Atlantic Brass Five é constituído pelos seguintes músicos:

Roberto Martins – trombone;

Nuno Alves – trompete;

Hugo Araújo – trompete;

Goreti Martins – trompa;

Marco Torre – tuba.

Atlantic Brass Five
Atlantic Brass Five
Quarteto de Saxofones dos Açores

O Quarteto de Saxofones dos Açores, surgiu em 2008, tendo centralizado a sua atividade na promoção do repertório original para esta formação. No entanto, procurou enriquecer artisticamente as suas performances com interpretações de diferentes estilos e géneros musicais variados, como a música ligeira, o jazz e a música contemporânea.

O Quarteto de Saxofones dos Açores conta com atuações em diversas ilhas dos Açores, no Festival Internacional de Saxofone de Palmela (FISP) e em diversas Temporadas Artísticas dos Açores. A partir de 2022, este quarteto junta-se aos diferentes agrupamentos de câmara tutelados pela Quadrivium –Associação Artística.

O quarteto é constituído pelos músicos:

Rui Piques - Saxofone soprano;

António Costa - Saxofone alto;

Miguel Barreto - Saxofone tenor;

João Pedro Silva - Saxofone barítono.

Quarteto de Saxofones dos Açores
Quarteto de Saxofones dos Açores